Sífilis versus Bilitis
€7.50
Livro
Sífilis versus Bilitis
Rui Reininho
Reedição Cine Clube de Viseu e Teatro Viriato, 2021
Disponíveis exemplares autografados por Rui Reininho!
É um orgulho apresentar a terceira edição de Sífilis versus Bilitis (&etc, 1983; Quasi, 2006), com uma mãozinha do Cine Clube e Teatro Viriato! Revisão e notas de Margarida Assis e capa de EGO (alter-ego piktórico de Edgar Pêra).
Não lhe chamo um livro de poesia nem de prosa. A imagem é a dos cartazes de boxe. Há uma dualidade — depois vir-se-ia a chamar “bipolaridade”. Mas eu ainda sou do tempo dos tolinhos, em que as pessoas tinham duas personaidades, uma mais suave e outra mais perigosa, para si próprio e para a Humanidade.
— RR
“Era a entrada de RR no mundo da literatura, não tanto por devoção, mais por provocação, “para ver as reacções” — desde a da jornalista que, antes de começar a entrevista, confessou que esperava alguém mais velho (o que levou o autor a definir uma estratégia de atraso do envelhecimento que consiste em escrever poucos livros) à do seu professor Jorge Silva Melo, que, chegado ao café em frente ao Conservatório enquanto RR distribuía algumas cópias pelos amigos, terá estranhado a sua “entrada para a posteridade”, como perguntando: “quem te franqueou as portas, meu tonto?”.
Quase quarenta anos depois, com as duas edições anteriores (para além da original, há uma da Quasi, de 2006) esgotadas, pareceu-nos que fazia todo o sentido completar Filmitis vs. Reinitis, cinekoncerto baseado em Sífilis versus Bilitis, com uma reedição especial da obra, debruada com apontamentos pessoais acerca de cada poema, e coroada com capa de EGO, alter-ego piktóriko de EP.
Ao longo de várias conversas, fui extraindo pepitas de um fluxo de consciência que nos pode dar pistas para um mapa da inspiração, das ideias para as quais, por associação livre, alguma palavra ou algum universo remetem o autor. Esta não é uma edição crítica. Dir-se-ia uma edição de fã. Os textos podem ou não ser lidos à luz das suas respectivas notas: elas não nos ajudarão a interpretá-los; no máximo, podem induzir uma frequência de onda particular que discretamente hipnotize a leitura; ou serão apenas curiosidades daquelas que nos fazem lembrar para sempre o poema, talvez esquecendo dele tudo o resto.”
Margarida Assis, no Prólogo
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