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Strá... Tum... Pschh, duas baterias dão som aos filmes

Ricardo Martins e Quim Albergaria

Duas obras-primas do cinema mudo para rever ou descobrir ao som de duas baterias. Uma daquelas sessões vistacurta para toda a família que vão perdurar para sempre.

Tum… tum… pschh… pschh… strá… tum… pschh. No palco, um ecrã de cinema e duas baterias muito atentas e divertidas. Enquanto as curtas-metragens são projectadas, Quim Albergaria e Ricardo Martins dão som às imagens, captando o ritmo das histórias e reinventando as peripécias do enredo. Um diálogo único e irrepetível entre cinema e música, numa sessão mágica para o pequeno e grande público, pensada originalmente para a edição do IndieLisboa 2018.

Baterista dos Paus, Quim Albergaria está habituado às exigências do público de palmo e meio: tem uma filha a quem dá música todos os dias. E Ricardo Martins, baterista que já tocou com inúmeras bandas, actualmente nos Pop dell’Arte, traz a experiência do ensino. A sessão abre com A Febre do Xadrez (realizado por Vsevolod Pudovkin e Nikolai Shpikovsky), uma inesperada comédia soviética sobre a obsessão dos russos pelo jogo de tabuleiro, seguindo-se Polícias, um dos mais trepidantes filmes de perseguição do grande Buster Keaton. Duas obras-primas do cinema mudo para rever ou descobrir ao som de duas baterias. Tum… tum… pschh… pschh… strá… tum… pschh. A sessão vai começar.

“Pudovkin foi convidado a fazer uma comédia temática para o Torneio Internacional de Xadrez que decorria no Metropol Hotel em Moscovo. A questão é que não se podia pedir aos concorrentes, muito menos a um campeão do mundo como José Raúl Capablanca, que actuassem numa comédia. O filme tem um fundo satírico e enorme sagacidade cinematográfica. A extrema preocupação do protagonista com o jogo e a crescente exasperação da heroína devem ser vistos à luz do engenhoso método de montagem de Lev Kuleshov”

QUIM ALBERGARIA
RICARDO MARTINS
BATERIAS


SÁB. 16.OUT / 16H00 / TEATRO VIRIATO

A Febre do Xadrez
de Vsevolod Pudovkin e Nikolai Shpikovsky, 1925


Polícias
de Buster Keaton, 1922


Bilhetes à venda no site do Teatro Viriato →