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O Ano da Morte de Ricardo Reis

Filme de João Botelho, 2020, 129'

Depois de obras como O Livro do Desassossego, Os Maias, Peregrinação, João Botelho adapta agora ao cinema O Ano da Morte de Ricardo Reis, um cúmulo da literatura, passado em 1936 mas muito actual.

José Saramago, prémio Nobel da Literatura em 1998, fez regressar o heterónimo Ricardo Reis a Portugal, ao fim de 16 anos de exílio no Brasil. 1936 é o ano de todos os perigos, do fascismo de Mussolini, do nazismo de Hitler, da terrível guerra civil espanhola e do Estado Novo em Portugal, de Salazar. Fernando Pessoa, o criador, encontra Ricardo Reis, a criatura. Duas mulheres, Lídia e Marcenda, são as paixões carnais e impossíveis de Ricardo Reis. «Vida e Morte é tudo um», permite a literatura e o cinema também. Realismo fantástico.
João Botelho

Face às novas medidas de contenção da Covid-19, que a partir de 30/10 restringem a circulação de pessoas em território nacional, a conversa com o realizador João Botelho será feita em entrevista à distância, conduzida pelo produtor Alexandre Oliveira, a projectar no inicio da sessão. O Cine Clube agradece a compreensão a todos e deseja uma excelente sessão de cinema!


30.OUT / 17H30 / IPDJ

João Botelho
João Botelho é já uma presença habitual no vistacurta e no Cine Clube. Um dos cineastas portugueses com uma filmografia mais vasta, trocou a engenharia mecânica pelas artes gráficas, tendo feito cartazes e catálogos para a Fundação Gulbenkian e a Cinemateca Portuguesa, e ilustrado centenas de livros para várias editoras. O seu percurso como realizador iniciou-se em 1976 e tem incluído várias incursões pela literatura.

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